Resumo:
- Adele e Simon Konecki não possuem um acordo pré-nupcial;
- Divórcio deve ser assinado na Califórnia (EUA);
- Segundo as leis do Estado, fortuna adquirida após o casamento deve ser dividida em partes iguais;
- Entre as pessoas ricas, apenas 5% assinam acordo pré-nupcial e apenas 15% dizem se arrepender por não terem feito um.
A notícia do divórcio de Adele e Simon Konecki foi surpreendente para muitos, mas surpresa maior foi a notícia de que a estrela e seu marido não teriam assinado um acordo pré-nupcial. Sob a lei da Califórnia (EUA), Konecki pode ter direito a até metade dos ganhos da cantora a partir do momento da oficialização da união. Se eles escolherem dar entrada na separação no Estado, onde possuem algumas propriedades e Konecki tem o escritório de sua empresa, o casal pode ter de dividir tudo de maneira uniforme. Adele já presenteou Konecki com uma propriedade no valor de mais de US$ 600.000, que alguns vêem como uma indicação de que a divisão pode ser amigável. A própria cantora disse em uma entrevista à “Vanity Fair” que o dinheiro “não é uma parte importante” da sua vida.
A falta de um acordo pré-nupcial pode parecer incomum na atmosfera quase contratual de Hollywood em torno dos relacionamentos e até do casamento. Há uma percepção de que esses documentos são parte da vida e que todas as pessoas ricas os possuem. Mas, na verdade, apenas cerca de 5% dos casados têm acordos pré-nupciais, e apenas 15% dos divorciados dizem que se arrependem por não terem aderido ao contrato. Há advertências óbvias: Steven Spielberg descobriu da maneira mais difícil que os acordos pré-nupciais precisam ser um documento legal, um erro que lhe custou US$ 100 milhões. Ambos os lados precisam de aconselhamento adequado e uma contabilidade completa de seus ativos, o que pode tornar o custo de um acordo pré-nupcial financeiramente impraticável para alguns.
O outro lado do debate sobre o acordo pré-nupcial é emocional, baseado na percepção de que tal documento, ou mesmo o desejo de assiná-lo, significa predestinar o relacionamento ao fracasso. Pode até ser visto como uma indicação de que não há confiança na relação. A realidade é que um pré-nupcial é uma ferramenta constitucional importante, que pode ser usada para proteger os bens da família, tornar fácil as transições e responsabilizar os indivíduos. Em um clima em que até 50% dos casamentos acabam em divórcio, um acordo pré-nupcial ainda não é uma prática comum.
Fonte (aqui)
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