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Padroeiro dos Contabilistas – São Mateus


São Mateus foi um contabilista. Atuava na área da Contabilidade Pública, pois era um rendeiro, isto é, um arrendatário de tributos. O exercício da sua profissão exigia rígidos controles, os quais se refletiam na formulação do documentário contábil, sua exibição e sua revelação. Escriturava e auditava. Era um publicano, e por isso não era bem visto pela sociedade, sendo considerado um pecador. Na verdade, ele gozava de má fama pelo fato de ser um cobrador e arrecadador de tributos. Chamava-se telônio o local onde se efetivava o pagamento dos tributos e onde também se trocava moeda estrangeira um misto de casa de câmbio e de pagamento dos tributos. Mateus nasceu em Cafarnaum. Não se conhece a data do seu nascimento. Seu pai, Alfeu, deu-lhe o nome de Levi. Sua cidade natal era cortada pelas principais estradas da Palestina, ponto de convergência e centro comercial da região. Jesus Cristo tinha especial simpatia por essa cidade, tendo nela pregado a sua doutrina. Na época, era uma província romana. Em sua peregrinação, Cristo passa diante do telônio de Levi, pára, e o chama: “Segue-me”. Levi se levanta, acompanha o Mestre e abandona seus rendosos negócios. Troca de nome e de vida. Diz São Jerônimo que Levi, vendo Nosso Senhor, ficou atraído pelo brilho da divina majestade que fulgurava em seus olhos. Convertendo-se ao cristianismo, adotou o nome de Mateus, que significa “o dom de Deus”. Mateus seria corruptela de Matias. Mateus foi um dos doze apóstolos de Cristo, e o primeiro dos quatro evangelistas. Antes de sua conversão era o mais rico e o mais inteligente de todos eles. Escreveu o relato das pregações de Cristo por volta dos anos 50 d.C na língua siro-chaldaico. O seu evangelho é considerado o mais completo, o mais lindo e escorreito. Mateus marcou a virada de sua vida com um banquete que ofereceu aos amigos. Nele compareceu Cristo, o que ensejou questionamentos e reverbérios por parte dos escribas e fariseus, classes atingidas pela nova pregação. Diziam “este Homem anda com publicanos e pecadores e banqueteia-se com eles”. Tais recriminações não pouparam também os apóstolos: “como é que vosso Mestre se senta a mesa com os pecadores?” Tais críticas mereceram as famosas palavras de Jesus Cristo: “Não são os sãos, mas sim os doentes, que necessitam do médico. Não vim a chamar os justos, senão os pecadores.” Após a cena descrita no chamado “Evangelho do Espírito Santo”, na qual os apóstolos receberam o dom da sabedoria, saíram os mesmos pelas várias regiões para a difusão religiosa. Mateus pregou, em primeiro lugar, na própria Palestina, e em seguida, dirigiu-se à Arábia e Pérsia, deslocando-se finalmente para a Etiópia, onde encontrou a morte. Diz São Clemente que Mateus era um santo de penitência e mortificações. Alimentava-se de ervas, frutas e raízes. Sofreu maus tratos e foi hostilizado na Arábia e na Pérsia. Teve os olhos arrancados e foi colocado na prisão na cidade de Mirmene, onde aguardaria sua execução, a ser feita em data solene consagrada a deuses pagãos. Na prisão, onde estava acorrentado, recebe o milagre divino da restituição dos seus olhos e da sua libertação. Alcança a Etiópia, onde prega a doutrina cristã pela última vez. É repelido e encontra forte oposição dos guias religiosos pagãos etíopes. Ocorre, entretanto, uma consternação real. Falecido o jovem príncipe Eufranon, São Mateus é chamado e realiza um milagre que causa admiração: ressuscita o morto. Esse fato repercutiu em todo reino. Incensado, bajulado e endeusado, São Mateus trata de colocar as coisas em seus devidos termos e diz: “Eu não sou Deus, como julgais que seja, mas servo de Jesus Cristo, Filho de Deus vivo; foi em seu nome que ressuscitei o filho de vosso rei; foi ele que me enviou a vós, para vos pregar sua doutrina e vos trazer sua graça e salvação.” Palavras que calaram fundo na alma dos etíopes. Foi elevado o número das conversões. A Etiópia, na época, era um dos principais bastiões do cristianismo. A conversão da família real era fato consumado. A princesa Efigênia, filha mais velha, faz voto de castidade perpétua. Com o falecimento do rei Egipo, sobe ao poder o seu sobrinho Hirtaco. Desejando fortalecer politicamente o reino, Hirtaco resolve desposar Efigênia. Mas havia o impedimento: o voto proferido pela princesa. Hirtaco exige a interferência e a autorização de São Mateus para realizar os seus desígnios. Mateus se recusa, informando ao rei não ter competência para envolver-se no caso, e consagra Efigênia a Deus. Contestado em seu plano, e irado, Hirtaco dá ordens para a execução de Mateus que celebra a santa missa, quando dele se aproximam os soldados e executam a ordem real. No ano de 930, seus restos mortais foram transportados para Salermo (Itália), cidade da qual é padroeiro. Transcorria o ano 69 d.C, quando Mateus foi assassinado. Efigênia cumpriu seu voto. Fugiu acompanhada de várias moças convertidas à fé cristã, internando-se em um monastério. Sua vida foi consagrada a Deus. Foi canonizada como Santa Efigênia.

Fonte: http://www.portalcfc.org.br/biblioteca/simbolos_do_contabilista/padroeiro/

A pílula do prazer

Depois de colocar os homens para cima, sexualmente falando, a indústria farmacêutica está empenhada em resolver os problemas da falta de desejo feminino. Assim, está detonada a corrida em busca da pílula do prazer. 

Depois de muitas especulações e vai-e-vens, finalmente a ciência chegou a uma importantíssima conclusão sobre a sexualidade feminina: o órgão sexual das mulheres é o cérebro. A partir dessa incrível descoberta, pode ser que um velho problema, a falta de desejo, esteja com sua solução a caminho, a bordo de um simples comprimidinho, quase igual àquele azulzinho que resolveu o caso dos homens. A questão é que as dificuldades femininas vão muito além das disfunções orgânicas. Penetrar (opa!) nesse emaranhado de causas e efeitos e desembaraçá-lo tem sido um dos maiores desafios de médicos e da indústria farmacêutica que, ao que parece, está bem perto de colocar nas prateleiras a pílula do prazer feminino.
Os números sobre a sexualidade da mulher, no mundo todo, são surpreendentemente fortes. No Brasil, uma pesquisa do Projeto Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, envolvendo 1.474 mulheres, revelou que uma a cada duas brasileiras tem algum tipo de queixa relacionada à satisfação sexual, em alguma fase da vida, e que três em cada dez desconhecem o orgasmo na relação sexual. “Descobrimos que o principal distúrbio das brasileiras é a falta de desejo, com 35%. Depois, a falta de orgasmo, com 30%, a dificuldade de excitação, com 21% e dor durante a penetração, com 18%”, acrescenta a sexóloga Carmita Abdo, coordenadora do estudo. Outra pesquisa, realizada pelo Instituto Paulista de Sexualidade mostrou que 14,28% das mulheres estão insatisfeitas sexualmente. Para 80% das pesquisadas, atingir o orgasmo é fundamental.
As pesquisas científicas sobre as disfunções sexuais femininas começaram a rigor em 1996. O laboratório Pfizer que, em 1998 lançou no mundo o Viagra, divisor de águas no tratamento da dificuldade erétil masculina, iniciou, em cerca de 3.000 mulheres, uma série de estudos com o citrato de Sildenafila, a mesma substância ativa do comprimido masculino. Embora tenha sido considerado seguro em todos os testes, os dados de eficiência do remédio não foram conclusivos. No fim de fevereiro, a Pfizer declarou que o programa havia sido encerrado. “As disfunções sexuais femininas são uma área de pesquisa muito nova e muito mais complexa dos que a disfunção erétil masculina. O diagnóstico envolve a avaliação de fatores físicos, emocionais e de relacionamento, e estes fatores complexos e interdependentes tornam a mensuração do efeito de um medicamento muito difícil”, comentou o Dr. Joe Feczko, presidente do departamento de desenvolvimento do laboratório.
O neurologista e psiquiatra especialista em sexualidade Cláudio Péricles explica que o ciclo da resposta sexual humana acontece em três fases: desejo, excitação e orgasmo. A principal conclusão deixada pelo fim dos estudos sobre o Viagra feminino talvez seja de que os problemas de homens e mulheres estão em fases distintas. “A dificuldade do homem está relacionada à ereção, ou seja, à excitação, o desejo ele tem. Na mulher, essa fase corresponde à lubrificação mas, na verdade, o problema está antes, na vontade. É por isso que os novos testes estão usando medicamentos que atuam na produção da dopamina, que é a substância cerebral relacionada à recompensa, ou seja, ao desejo”, acrescenta ele. O problema é que existem poucos agentes dopaminérgicos potentes, de uso seguro. “O único com uma relação de custo benefício positivo é o Wellbutrin, um antidepressivo que atua diretamente na produção dessa substância e que não mexe nos receptores do hipotálamo. Isso significa que ele não causa dependência”, comenta o Dr. Cláudio.
Os testes com o Wellbutrin têm realmente mostrado bons resultados. Num estudo realizado nos Estados Unidos com o comprimido e mulheres anorgásticas e sem qualquer desejo sexual, apontou, ao fim de duas semanas de tratamento, um aumento de 170% na ocorrência de fantasias sexuais e de 200% de freqüência na procura pela relação sexual. “O remédio ainda não está aprovado para uso geral, os estudos ainda não foram concluídos. Mas acredita-se que até o fim do ano a eficácia dele nas dificuldades do desejo feminino esteja comprovada”, diz o Dr Cláudio. No entando, mais importante do que tudo isso é o diálogo com o parceiro e a ajuda de um especialista. “As dificuldades sexuais da mulher podem ter diversas origens e, portanto, diversas soluções. É preciso vencer o medo e a vergonha de contar com médicos especializados, do ginecologista ao psiquiatra, que não é médico de louco e pode ajudar demais a enfrentar o problema”, finaliza ele
Fonte: http://www.bolsademulher.com/corpo/a-pilula-do-prazer/




Cursos online


Alguns cursos online e sem custo algum, para você aproveitar e avançar nos estudos.

Estou divulgado aqui no blog alguns cursos online, sem custo algum, vale a pena espiar um pouco (para saber mais clique FuturaInvest),  . Ainda, existem os cursos do SEBRAE.

Alguns cursos online e gratuitos têm parcerias com as “top universities” do mundo inteiro. Gratuitos em diversas áreas, tais como, economia e finanças, matemática, negócios e administração, direito, entre outras áreas (veja aqui). Já o edX é uma parceria entre Harvard e MIT, tendo cursos mais voltados para a área de ciências exatas (para acessar clique aqui). O Veduca não oferece cursos online, oferece aulas de grandes universidades, filmadas e disponibilizadas para quem quiser assistir, muitas delas com legendas em português, em destaque ao curso de teoria financeira e mercado financeiro (para acessar clique aqui).

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Bondade i


Ministro da Fazenda, Guido Mantega disse no senado que o governo vai abrir mão de R$ 50 bi em tributos. Até 2014, o país fará desoneração de R$ 105 bi. Quanta bondade! Será que chega ao consumidor final?


Bondade ii


Decisão do STF que retira o ICMS do cálculo nas operações de importação pode reduzir custo de produtos importados em até 3%. Será que chega ao consumidor final?


Pobre?


O popular Eike Batista perdeu o posto de primeiro lugar entre os bilionários brasileiros. Pra piorar, as ações das empresas do Batista, negociadas na bolsa de valores, despescaram na última sexta-feira (22/03). A fortuna está derretendo, e mais do que conselhos, Batista precisa de dinheiro, já que a dívida das cinco empresas do grupo EBX listadas na bolsa, estava estimada em R$ 16 bilhões em dezembro de 2012, até agora, só duas empresas divulgaram o balanço anual – apenas MPX e OSX.


Lei trabalhista


Domésticas ganham o direito a hora extra, cujo custo é de 50% superior ao horário normal, também passou a ser obrigatório, o recolhimento de 8% ao mês, a título de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS,  com isso, o empregador terá de suportar a multa de 40% sobre o valor do deposito no fundo, em caso de demissão sem justa causa. Com direito de hora extra garantido por lei, o abuso da jornada, além das 44 horas semanais, deve acabar.

Os direitos não param por ai, a nova lei concede direitos como adicional noturno.


Patrão querido


Enquanto isso, Mark Zuckerberg, do Facebook, ficou em primeiro lugar entre os CEOs com maior admiração pelos seus empregados, conforme pesquisa realizada pela consultoria Glassdoor.


HSBC e as maracutaias


O HSBC, maior banco europeu, foi multado recentemente em 1,9 bilhão de dólares no ano passado por lavagem de dinheiro no México e nos Estados Unidos. Agora, quem acusa é a Argentina, que descobriu que este banco também apresentou operações fraudulentas. Segundo agência tributária argentina disse nesta segunda-feira (18/3) ter descoberto 392 milhões de pesos, cerca de 77 milhões de dólares, em transações fraudulentas. O sistema judiciário vai investigar o banco europeu sob acusação de evasão tributária e lavagem de dinheiro.


Fraudes financeiras


Os maiores bancos brasileiros perderam entre 2,9 bilhões de reais e 3,1 bilhões de reais, com fraudes eletrônicas, desvios de dinheiro, assaltos em agências e sumiço de dinheiro dentro dos próprios bancos, segundo pesquisa da consultoria Accenture.

Postagem em 25/03/2013, por Rubens Leal


Escândalo alemão expõe dificuldade do mundo acadêmico em lidar com plágio
Casos como o que custou o título de doutorado da ministra da Educação da Alemanha são cada vez mais frequentes. E identificar e punir fraudadores, embora haja cada vez mais ferramentas, continua tarefa espinhosa O recente escândalo em torno da ministra alemã Annette Schavan, forçada a entregar o título de doutorado sob acusação de plágio, voltou a colocar em discussão uma prática cada vez mais em evidência no mundo acadêmico, mas ainda cercada de dificuldades para ser definida, detectada e punida. Anette Schavan chefia justamente o Ministério de Educação e Pesquisa. Em sua tese de doutorado, ela não teria identificado as citações que fez, como mandam as normas científicas. A falha foi percebida por um blogueiro alemão, que passou então meses publicando os trechos que constatava serem copiados. "Com a internet, agora está bem mais fácil de plagiar, embora, ao mesmo tempo, esteja também bem mais fácil de ser descoberto. Não sei se hoje estamos vendo mais desse comportamento ou se, simplesmente, estamos percebendo mais algo que sempre foi feito", diz o americano Adam Marcus, que mantém um blog sobre casos de fraudes acadêmicas. Marcus criou o blog Retraction Watch em 2010. Desde então, recebeu mais de 5 milhões de visitas e relatou cerca de 700 casos de fraude, a maioria relacionada a plágio. Segundo um estudo de pesquisadores da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, a proporção de artigos despublicados por algum tipo de fraude nos EUA cresceu dez vezes desde 1975. Softwares para facilitar detecção Na Alemanha, o caso de Anette Schavan não foi o primeiro - e provavelmente não será o último. Em maio de 2011, o então ministro da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, teve que renunciar após se descobrir que extensas passagens de sua dissertação de doutorado foram diretamente copiadas de outras fontes.


Escândalo alemão expõe dificuldade do mundo acadêmico em lidar com plágio
 Nos Estados Unidos de Adam Marcus, a polêmica mais recente relacionada a plágio foi no mundo jornalístico e envolvendo o célebre apresentador da CNN Fareed Zakaria. Ele admitiu ter copiado em sua coluna na revista Time trechos quase na íntegra de um texto publicado meses antes na New Yorker. O caso lhe rendeu uma suspensão da revista e da emissora, mas não foi tão grave como o de plagiadores famosos como Stephen Glass, banido da profissão após inventar citações e até fatos na revista New Republic na década de 1990, e de Jonah Lehrer, tido como gênio do jornalismo científico, mas que pediu demissão da New Yorkerem 2012 por alterar e às vezes criar citações. "Hoje há uma série de softwares que podem determinar a porcentagem de texto plagiado. E pode-se usar, é claro, ferramentas mais simples, como o próprio Google. Eu diria que não há desculpa para os publicadores não usarem esses detectores", opina Marcus. "Isso deveria ser um dos padrões para a publicação de qualquer manuscrito." Cumplicidade de professores Para o professor Marcelo Hermes-Lima, do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Brasília, muitas vezes o trabalho fraudado conta com a cumplicidade dos próprios professores orientadores. "Sei de muitos colegas que reescrevem as teses dos alunos para não perderem o credenciamento [junto a órgãos de pesquisa]. Há muito interesse envolvido", afirma Hermes-Lima, que há anos acompanha casos de trabalhos e artigos denunciados e trata do tema em seu blog, Ciência Brasil. Ele vê um crescimento no número de trabalhos fraudados no Brasil e aponta como um dos motivos a grande pressão sofrida pelos estudantes, especialmente os de pós-graduação, em publicar artigos em revistas científicas. A publicação é essencial, por exemplo, para defender uma tese de douturado. Hermes-Lima afirma que a falta de punição aos pesquisadores fraudadores e o sentimento do corporativismo no meio científico no Brasil também contribuem bastante para um maior número de casos. Vários cientistas cujos artigos foram comprovadamente plagiados ou tiveram dados adulterados mantiveram-se em cargos de chefia em institutos de pesquisa, inclusive universidade federais de peso. Nos EUA, segundo estima o professor da UnB, é grande o número de trabalhos "despublicados" por erros ou plágio. Ele ressalta, no entanto, que proporcionalmente o volume é menor que no Brasil: "Por lá, a carreira de quem frauda acaba".

(Mariana Santos e Rafael Plaisant Roldão, DW Notícias)
Publicado em JC e-mail 4663, de 08 de Fevereiro de 2013.
Disponível em http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=85775
(12/02/2013)

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