CVM analisa balanços da Petrobrás e Braskem e pede explicações sobre do uso da contabilidade de hedge

A Comissão de Valores Mobiliário (CVM), é uma autarquia federal que tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos protagonistas, integrantes do mercado de capitais, entre elas, as companhias abertas, os intermediários e os investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo principal.
A adoção da “hedge accounting” ou contabilidade de hedge (para proteção) por companhias abertas para reduzir o impacto da alta do dólar nos resultados foi instituída pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, (pronunciamento CPC 38 – aprovado em 2 de abril de 2009) portanto é permitido desde 2009 no Brasil. A autarquia reguladora, resolveu abrir procedimento administrativo para analisar as informações trimestrais da Petrobras e Braskem. O procedimento na estatal, teve início após a publicação do balanço financeiro do segundo trimestre.
A CVM questiona a forma como as duas companhias realizaram a comunicação ao mercado, sobre a mudança na política contábil, em um momento que o dólar se valoriza perante o real.
A “hedge accounting” é o que há de mais racional e atual para as empresas brasileiras sujeitas a variações do câmbio. Esse mecanismo neutraliza parte do impacto da variação que afetam os resultados das demonstrações contábeis no curto prazo. Em avaliações obtidas com profissionais da contabilidade e analistas, as empresas que operam no médio e longo prazo, não podem ser avaliadas no dia-a-dia, como se fosse uma marcação a mercado. Pois esse procedimento é usado pelas empresas mundo afora.
O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, asseverou que a contabilidade de hedge, veio para ficar e vai fazer parte da vida das empresas brasileiras, principalmente as que operam no mercado de capitais, e trata-se de um instrumento útil para economias em desenvolvimento que tem pouca atratividade para captar recursos no mercado internacional, sendo assim, reduz a volatilidade no resultado em decorrência das variações cambiais.
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Inflação aparece nas 'pequenas coisas' inclusive no estacionamento.

Inflação aparece nas 'pequenas coisas'

SÃO PAULO - A inflação mostra a sua cara para o cidadão comum nas pequenas coisas. Um levantamento feito pelo ''Estado'' com base em uma amostra aleatória de 15 produtos e serviços que, juntos, respondem só por 3,5% da inflação oficial do País mostra que em 12 meses até julho todos esses itens registraram variações de preços bem superiores à alta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 6,27%.

Na liderança e na vice-liderança do ranking da inflação das "pequenas coisas" estão os serviços de depilação e de manicure que ficaram mais caros 14,78% e 12,07%, respectivamente. Isto é, subiram o dobro da inflação do período. O peso do serviço de depilação é de 0,01% no IPCA e o de manicure, de 0,43%.

Na sequência vem o estacionamento, cujo preço subiu 11,98% em 12 meses até julho, e o cafezinho, que aumentou 11,6%. O estacionamento responde por 0,11% do IPCA e o cafezinho por 0,07%.

"Essa inflação das pequenas coisas é que passa para o consumidor a ideia de descontrole", afirma o economista Heron do Carmo, professor da Faculdade de Economia e Administração da USP e um dos maiores especialistas em inflação.

Segundo ele, as pessoas comuns não têm condição de traduzir para o seu dia a dia o que é uma alta de 0,03% na inflação. Heron faz referência ao resultado do IPCA de julho, o menor em três anos e que foi comemorado pelo governo por trazer a inflação acumulada em 12 meses de volta ao intervalo previsto pela meta do governo.

Mas, de acordo com o economista, quando o consumidor começa a notar que os preços de alguns produtos e serviços que ele compra com regularidade, independente do peso que eles tenham no orçamento, estão subindo com maior frequência, isso dá a percepção de uma inflação sem controle.

Estacionamento. É exatamente essa sensação de descontrole de preços que o cineasta Pedro Amorim, de 35 anos, pai de dois filhos, tem. Na última sexta-feira, ele ficou indignado com o que gastou para estacionar o carro no restaurante Pira Grill, da Vila Madalena, em São Paulo. Ele pagou R$ 18 para estacionar o veículo e R$ 35 pelo prato à la carte. Se tivesse optado pela refeição comercial, de R$ 23, a diferença entre o gasto com a refeição, que envolve os ingredientes e o preparo do prato, e o estacionamento, que é basicamente serviço, poderia ter sido ainda menor. "É um absurdo. Há um descontrole entre os preços.

Ele disse que nota como anda a inflação não pelos índices dos institutos de pesquisas, mas de olho nos gastos que tem com pequenas coisas no dia a dia e a frequência com que esses preços são reajustados. No caso da escola dos filhos, Amorim lembrou que existe uma regra e o reajuste da mensalidade ocorre uma vez por ano.

Cristian Dimitrius, de 38 anos, cinegrafista, é outro consumidor que acompanha o custo de vida atento para frequência com que os preços das pequenas coisas aumentam. "E não existe uma regra clara para aumentar os preços dessas pequenas despesas", ressaltou, também indignado com a desproporção entre o preço da refeição pago no restaurante e do estacionamento.

Impostos. Essa desproporção entre os preços de pequenos gastos provocados pelo avanço da inflação, com o preço do prato e do estacionamento, já foi observado pela proprietária do Pira Grill, Vera Marta Canesin. "Isso espanta o cliente, que acaba vindo a pé", conta ela.

A empresária explica que o serviço de estacionamento do restaurante é prestado por uma empresa especializada.

Ela diz que também não concorda com a desproporção entre os preços da refeição e do estacionamento, mas ressalta que, diante dos custos elevados, especialmente dos impostos e do preço do terreno na região, torna-se improvável ter um preço menor. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Autor:  MÁRCIA DE CHIARA - Agencia Estado
Inflação aparece nas 'pequenas coisas'

Era só que faltava Juíses criticam tratamento de Barbosa a Lewandowski

Juíses criticam tratamento de Barbosa a Lewandowski

Por Breno Pires
Entidades de classe de magistrados publicaram nesta sexta-feira, 16, nota pública condenando o tratamento dispensado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, ao ministro Ricardo Lewandowski na sessão do julgamento dos embargos declaratórios na ação penal 470 (mensalão) nessa quinta-feira, 15.

Para a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), "a insinuação de que um colega de tribunal estaria a fazer ?chicanas? não é tratamento adequado a um membro da Suprema Corte brasileira." A nota é assinada pelos presidentes da AMB, Nelson Calanda, da Ajufe, Nino Toldo, e da Anamatra, Paulo Schmidt.

As associações destacam que é preciso haver cortesia - de acordo com o Código de Ética da Magistratura Nacional - e que, embora divergências sejam "naturais e compreensíveis em um julgamento", o tratamento entre os ministros deve se conservar respeitoso. "Os magistrados precisam ter independência para decidir e não podem ser criticados por quem, na mesma Corte, divirja do seu entendimento", diz a nota.

As associações dizem que atitude como a de Barbosa na sessão pode influir negativamente no conceito que se tem sobre o STF e afirmam esperar que "o respeito volte a orientar as atitudes de quem tem o dever maior de julgar as grandes causas da Nação".

As três associações já haviam assinado, no início de março, uma nota de repúdio a declarações de Barbosa de que juízes brasileiros têm "mentalidade mais conservadora, pró status quo, pró impunidade". Em nota pública, disseram que "não admitem que sejam lançadas dúvidas genéricas sobre a lisura e a integridade dos magistrados brasileiros".

Também em março, houve forte reação da toga a declarações de Barbosa de que há muitos juízes a serem punidos com expulsão e que o conluio deles com advogados é "o que há de mais pernicioso". Representantes de AMB, Ajufe, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Conselho Nacional de Justiça, em entrevista coletiva, afirmaram que as declarações de Barbosa afetam a credibilidade do Judiciário e o Estado de Direito democrático e remetem o País ao tempo da barbárie.

No início de agosto, a Anamatra publicou nota de esclarecimento em resposta à afirmação de Barbosa de que as entidades de classe da Magistratura brasileira fazem "politicagem" ao levar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) consulta sobre um juiz poder ou não ser gerente de titular de empresa com fins lucrativos.

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Max Geringher fala da sua experiência em contabilidade na Contesc

Na palestra de abertura da XXVIII Contesc (Convenção da Contabilidade de Santa Catarina) em Itajaí, o consultor e comentarista Max Geringher fez um passeio pelo próprio passado e fez analogias com situações do mundo corporativo para elogiar as habilidades dos profissionais da contabilidade.

"A humanidade começou a escrever por conta do contador, que precisava registrar as transações", começou ele, contando em seguida que, além de Administração, fez o curso de Técnico em Contabilidade, o que lhe fez prestar mais atenção nos detalhes numéricos. "Essa talvez fosse a diferença que eu tinha nas empresas onde trabalhei, pois eu montava balanços dentro da empresa de um modo diferente, montando por ordem de despesa, da maior para menor. Outro ponto que aprendi foi ir atrás de mais dados quando a descrição da despesa não era detalhada, ou seja, eu abria para entender e acabei recebendo pontos nas organizações ao fazer observações do detalhe do detalhe", relatou.

Ao fazer comparações de hábitos de décadas passadas com a atualidade, Max Geringher ressaltou preocupações com a segurança antes inexistentes, aumento do poder de compra que fez mais pessoas terem acesso a bens de consumo antes destinados apenas aos mais abastados e tecnologias que facilitam o dia a dia mas confundem a percepção dos profissionais, pois mudam os instrumentos, mas alguns valores continuam os mesmos.
Entre uma frase de efeito e outra, o palestrante fazia considerações sobre a profissão de contador. "Arrume o melhor contador do mundo, pois não há nada pior do que decidir com base em dados errados. E quem toma a decisão é que será sempre cobrado", disse.

Ao abordar o tema da Contesc, que uniu Conhecimento, Habilidade e Atitude, ele enfatizou que as escolhas são de cada um, podemos ver o lado ruim ou o lado bom. "No mundo corporativo temos o tempo de trabalhar e o tempo de colher.
Precisamos ter muitas experiências para poder escolher mais tarde o que queremos fazer, portanto o recado está dado, é preciso trabalhar muito antes de alcançar qualquer resultado", afirmou.

Outro tema abordado por Max Geringher foi o tema liderança. "Existem algumas palavras que estão na moda, liderar é uma delas, mas não adianta só espírito de liderança, é preciso termos os liderados. Existem estimativas que dizem que de cada 10 profissionais numa empresa, oito nunca serão promovidos. Parece alto, mas essa é a proporção. É importante ter essas características e existem pessoas que tiveram carreiras brilhantes e nunca foram chefes".
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Ambev registra menor lucro, mas aumenta receita - ISTOÉ Dinheiro

Ambev registra menor lucro, mas aumenta receita
Por Redação

Depois de um primeiro trimestre com recorde de lucro, a Ambev registrou queda nesse quesito no segundo balanço do ano. A empresa anunciou nesta quarta-feira (31/7) que seu lucro líquido foi de R$ 1,8 bilhão, 1,1% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. A receita da companhia, no entanto, cresceu 9,9%, para R$ 7,5 bilhões.
De acordo com o relatório de resultados da Ambev, a queda de "um dígito médio" da indústria cervejeira em abril e as condições macroeconômicas, como a inflação dos alimentos, contribuíram para o número negativo, que foi amortizado pelas melhoras climáticas e a Copa das Confederações em maio e junho.

O crescimento do Ebitda (ganhos antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) para R$ 3,2 bilhões, aumento de 9,5% em comparação ao segundo trimestre de 2012, também foi comemorado para a empresa, que coloca a melhora do indicador financeiro como meta para 2013. "Especialmente no que diz respeito ao segmento cerveja Brasil", diz a Ambev em comunicado.

Segundo dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), da Receita Federal, a produção de cerveja teve queda de 3,8% no último trimestre em comparação com 2012. A de refrigerantes seguiu a mesma tendência e caiu 3,4%.
Ambev registra menor lucro, mas aumenta receita - ISTOÉ Dinheiro

Ambev registra menor lucro, mas aumenta receita - ISTOÉ Dinheiro

Ambev registra menor lucro, mas aumenta receita
Por Redação

Depois de um primeiro trimestre com recorde de lucro, a Ambev registrou queda nesse quesito no segundo balanço do ano. A empresa anunciou nesta quarta-feira (31/7) que seu lucro líquido foi de R$ 1,8 bilhão, 1,1% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. A receita da companhia, no entanto, cresceu 9,9%, para R$ 7,5 bilhões.
De acordo com o relatório de resultados da Ambev, a queda de "um dígito médio" da indústria cervejeira em abril e as condições macroeconômicas, como a inflação dos alimentos, contribuíram para o número negativo, que foi amortizado pelas melhoras climáticas e a Copa das Confederações em maio e junho.

O crescimento do Ebitda (ganhos antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) para R$ 3,2 bilhões, aumento de 9,5% em comparação ao segundo trimestre de 2012, também foi comemorado para a empresa, que coloca a melhora do indicador financeiro como meta para 2013. "Especialmente no que diz respeito ao segmento cerveja Brasil", diz a Ambev em comunicado.

Segundo dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), da Receita Federal, a produção de cerveja teve queda de 3,8% no último trimestre em comparação com 2012. A de refrigerantes seguiu a mesma tendência e caiu 3,4%.
Ambev registra menor lucro, mas aumenta receita - ISTOÉ Dinheiro