Justiça decreta falência da aérea Itapemirim



A Justiça de São Paulo decretou falência da empresa Itapemirim Transportes Aéreos, conhecida
como ITA. A aérea, de propriedade do dono da Viação Itapemirim, Sidnei Piva de Jesus, suspendeu
voos e demais atividades de forma repentina em dezembro de 2021. Na ocasião, o Procon-SP
estimou que a decisão prejudicou 133 mil passageiros. As informações são da Folhapress.


A decisão do juiz João de Oliveira Rodrigues Filho atendeu a pedido de um dos credores da Ita, a Travel Technology Interactive do Brasil. O magistrado nomeou a Exm Partners como ad- ministrador judicial da ITA. O advogado responsável será Eduardo Scarpellini.

Entre as obrigações do escritório, estão vender os bens da massa falida da empresa e entregar em
60 dias um plano para cumprir com os compromissos da empresa. Terá também de apresentar a lista
de credores da ITA. Os credores têm até 1º de agosto para apresentar reivindicações à Justiça.
 

A Folha de S.Paulo procurou o Grupo Itapemirim pelo e-mail informado no site da empresa, mas não
teve retorno até a publicação desta reportagem. Antigos números de telefone da empresa deixaram
de funcionar.

A reportagem tentou também contato com a agência Sumatra que informa fazer assessoria para a
companhia aérea, mas o contato informado no portal da assessoria está desatualizado. Desde que
parou de operar em 2021, a ITA não tem site ou canais de comunicação.


O Grupo Itapemirim de trans- portes rodoviários teve falência decretada em setembro de 2022 pela
Justiça paulista. As dívidas tributárias da empresa somavam à época R$ 2,8 bilhões.


Desde então, as linhas da empresa são operadas pela Suzantur, do ABC Paulista, sob uma nova
empresa chamada Viação Nova Itapemirim.
Fonte: Jornal do Comercio de Porto Alegre de 19/07/2023.































Falência foi decretada em setembro de 2022, por dívidas de R$ 2,8 bi   Nova Itapemirim.

Translator

 

Como anda o caos das Americanas?

 

Depois de admitir uma inconsistência contábil de R$ 20 bilhões em seu balanço e alarmar o mercado financeiro todo, a Americanas pediu uma ajudinha para a Justiça — ou tutela cautelar de urgência no juridiquês.

  • A medida é uma forma de evitar bloqueio de contas, penhora de bens e impedir a antecipação do vencimento de compromissos que a empresa já tinha antes de toda essa zebra.

Como assim? Além dos R$ 20 bilhões que estavam ocultos das planilhas, expostos pelo ex-presidente da Americanas, Sergio Rial, a empresa já devia quase que outros 20 bi, totalizando, agora, uma dívida bruta de ~R$ 40 bilhões.

O Tribunal concedeu o pedido da empresa, e estabeleceu um prazo de 30 dias para que seja apresentado um pedido de recuperação judicial, que é um meio comum utilizado por empresas para evitar que sejam levadas à falência.

Por que é importante entender?

A gigante do varejo é uma das maiores empregadoras do Brasil, com quase 50 mil funcionários espelhados pelo país, além de deter cerca de 2% de todo o crédito brasileiro em bancos.

O “efeito Americanas” é tão grande na Bolsa, que derrubou ações de outras empresas do varejo e de alguns bancos, já que as instituições financeiras têm relação direta com financiamento para o setor de varejo — no lado dos clientes e das companhias.

Acionistas de referência da Americanas, incluindo Jorge Paulo Lemman, estão propondo uma injeção de capital de R$ 6 bilhões, mas isso ainda seria insuficiente para acabar com o estrago, segundo os envolvidos.

Uma polêmica no meio do caminho 👀

No segundo semestre de 2022, antes das “inconsistências” serem informados pela nova gestão, diretores da companhia venderam mais de R$ 210 milhões em ações da empresa. Para alguns, esse pode ser um sinal de que a diretoria sabia do problema.

Já existe um pedido na Câmara para abertura de uma CPI investigativa de todo o caso, que irá precisar da assinatura de 1/3 dos deputados. Essa história ainda terá muitos capítulos…

Gestão estratégica de custo na empresa

 

Análise e gestão estratégica de custo é um processo que visa identificar e entender os custos de uma organização, a fim de tomar decisões e alcançar os objetivos estratégicos da empresa. Ele envolve a análise de dados financeiros e o monitoramento de indicadores-chave de desempenho para identificar áreas de oportunidade e implementar medidas para reduzir custos e melhorar a eficiência operacional.

De acordo com Johnson e Kaplan (2017), a gestão estratégica de custo é importante para a sobrevivência e sucesso a longo prazo de uma organização, pois ajuda a identificar e gerenciar os custos críticos e promover a eficiência operacional. Além disso, a análise de custos também pode ser usada para desenvolver estratégias de preços e melhorar a competitividade da empresa.

Outro estudo relevante é o de Porter (2015), que destaca a importância da análise estratégica de custos para a vantagem competitiva de uma empresa. Ele sugere que a compreensão dos custos é fundamental para desenvolver estratégias de diferenciação e de baixo custo, e para identificar as oportunidades de redução de custos e melhoria de eficiência.

Por fim, segundo Kaplan e Anderson (2015) a gestão estratégica de custos é uma ferramenta importante para a tomada de decisão e acompanhamento das atividades de uma organização, pois permite identificar as áreas críticas e estabelecer metas para a melhoria dos resultados.