As Superintendências de Normas Contábeis e de Auditoria (SNC) e de Relações com Empresas (SEP) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) emitiram um ofício circular conjunto na quinta-feira, instruindo as companhias abertas com exposição direta ou indireta à tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul a refletirem, na medida do possível, esses eventos em suas demonstrações financeiras. O objetivo é fornecer orientação sobre os aspectos relevantes a serem observados na elaboração dessas demonstrações, considerando a situação de calamidade pública no estado.
As áreas técnicas enfatizam a necessidade de que as companhias abertas e seus auditores independentes analisem cuidadosamente as consequências do desastre para os negócios. É crucial que os principais impactos, riscos e incertezas sejam adequadamente refletidos nas demonstrações financeiras, de acordo com as normas contábeis e de auditoria vigentes.
O ofício menciona vários riscos e incertezas que podem afetar as companhias, incluindo a recuperabilidade de ativos, mensuração do valor justo, provisões e contingências ativas e passivas, reconhecimento de receita e provisões para perda esperada. Esses elementos são essenciais para garantir a transparência e a precisão das informações financeiras divulgadas pelas empresas em um contexto de calamidade pública.
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