Que maravilha! 12 dicas para economizar no supermercado (de uma mulher que quitou US$ 24 mil em dívidas)

Ela percebeu que não adiantava prolongar mais o pagamento de todas as suas contas atrasadas e que era possível economizar com compras do dia-a-dia

PorMariana d'Ávila


Em 2009, Anna Newell Jones tinha praticamente US$ 24 mil em dívidas, aproximadamente R$ 81.120,00, quantia que aumentava com o tempo e passou a incomodá-la cada dia mais. Quando finalmente percebeu que não adiantava mais prolongar o pagamento das contas atrasadas, ela decidiu que estava na hora de tomar sérias medidas para conter o excesso de gastos desnecessários.
Ao invés de apenas cortar gastos, buscou também gastar o mínimo possível com coisas que realmente não precisava, como produtos supérfluos e roupas. “Quando percebi que era nas compras de supermercado que eu soltava mais a rédea e gastava mais, decidi tentar economizar e comprar da forma mais inteligente possível”, escreve Newell Jones em seu livro “The Spender’s Guide to Debt-Free Living” (O manual dos consumidores para uma vida sem dívidas, em tradução livre).
Em 15 meses Anna conseguiu quitar todas as suas dívidas e hoje seu principal objetivo é ajudar os outros a gastar o mínimo possível, por meio de seu blog. O Business Insider listou 12 dicas que ela compartilha com seus leitores:
1- Compre alimentos não-perecíveis e/ou que fiquem bons após congelados
Segundo Newell Jones, a chamada “síndrome da prateleira vazia” acontece quando você não possui mais nenhum ingrediente para cozinhar e acaba se rendendo ao delivery ou ao fast food para matar a fome. Para evitar isso, compre produtos não perecíveis como arroz, nozes, farinha, feijão e derivados, pois eles tendem a durar mais tempo e podem ser utilizados para o preparo de diversos pratos diferentes.
2- Procure receitas mais fáceis
Mantenha suas refeições deliciosas, mas simples, para não precisar de muitos ingredientes. Além disso, faça porções extras para congelar ou levar de marmita no dia seguinte, evitando gastar na hora do almoço.
3- Opte por produtos mais baratos
Compre aquele café ou cereal de marca que tanto gosta, mas opte pela versão genérica na próxima ida ao supermercado. “Você provavelmente nem vai perceber a diferença”, afirma Newell Jones.
4- Inclua aveia na sua dieta
“É saudável e irá te sustentar. Há diversos modos de preparo e é ridiculamente barato”, conta.
5- Compre ingredientes especiais nos mercados especializados
Temperos, ervas e condimentos dão aquele toque especial na sua comida, mas compre em mercados especializados, eles serão muito mais baratos do que o supermercado que você costuma ir.
6- Compre nos mercadinhos do bairro
Newell Jones sugere comprar os pequenos lanchinhos como barrinhas de cereal e derivados, nas lojas de R$ 1,99 ou em pequenos mercados. Mas cuidado: essa só é uma opção válida se você não fica tentado a comprar muito mais devido aos preços baixos.
7- Se torne um “cliente oculto”
Diversas empresas contratam pessoas para visitarem suas lojas e “fingirem” que são clientes comuns para analisarem o serviço oferecido, bem como, a experiência como um todo, reportando no final, as impressões ao estabelecimento. Se tornar um cliente oculto pode te garantir descontos em compras e até produtos de graça.
8- Evite receitas com ingredientes exóticos
A não ser que você tenha certeza de que utilizará os ingredientes mais de uma vez, evite receitas com ingredientes exóticos e caros. “Não vale a pena gastar todo esse dinheiro extra”, escreve Newell Jones.
9- Compre somente o necessário
Comprar no atacado pode parecer uma grande ideia e, provavelmente, sai mais barato ao longo do tempo. Porém, segundo Newell Jones, evite comprar muito de um produto que não é fundamental só porque ele está mais barato.
10- Compre os produtos de acordo com a sazonalidade
Seguindo a regra básica da oferta e da demanda, é muito mais barato comprar produtos quando eles estão na época correta, pois estão disponíveis em maior quantidade. Além disso, Nowell Jones afirma que comprar insumos como frutas e legumes em feiras de rua é uma ótima alternativa, pois além de ser mais barato e ter melhor qualidade, é uma forma de apoiar os produtores locais.
11- Não compre somente comidas orgânicas
De acordo com ela, mesmo que você se preocupe com a sua saúde, nem todos os produtos precisam ser orgânicos. Isso ocorre, porque alguns insumos não estão sujeitos à contaminação por pesticidas, seja pela presença de poucas pragas ou porque podem ser descascados, o que limita a exposição da fruta com o veneno. São eles: aspargos, abacate, repolho, couve-flor, berinjela, toranja, kiwi, manga, cebola, mamão, abacaxi, milho verde, ervilhas e batata doce.
Por outro lado, algumas frutas e vegetais apresentam grandes quantidades de pesticidas, e devido à ingestão da casca, podem prejudicar a sua saúde. Neste caso, alimentos como maçãs, tomate cereja, pepinos, uvas, tangerinas, peras, batatas, espinafre, morango e pimentão doce podem ser orgânicos.
12- Peça por cartões vale-presente
Aniversários e datas comemorativas são ótimas ocasiões para pedir vale-presentes de seu supermercado favorito e consequentemente, economizar na próxima compra.

Fonte: (aqui)

Isso é bom! - E se o Brasil acabasse com o foro privilegiado para políticos?


Os privilégios oferecidos a políticos no exercício de suas funções voltam ao centro das discussões e são alvo de uma série de questionamentos


Por Marcos Mortar 


As preocupações acerca dos esforços da classe política em obstruir as investigações da Operação Lava Jato não deixam de rondar os gabinetes e corredores da capital federal. Mais do que as tentativas de se costurar um pacto da oligarquia para frear diretamente ou circunscrever a atuação da Polícia Federal e Ministério Público, não são poucas as manifestações de preocupação com a capacidade de o sistema judiciário vigente avaliar os casos envolvendo forças políticas, e, quando for o caso, puni-las. Mais uma vez, a pauta do foro privilegiado, oferecido a políticos no exercício de suas funções, assume o centro das discussões e é alvo de uma série de questionamentos.
Recentemente, em editorial dedicado às primeiras semanas da gestão do presidente interino Michel Temer, o jornal norte-americano The New York Times chamou atenção para o mecanismo que concede privilégios aos representantes do povo eleitos. “Pela lei brasileira, altos funcionários do governo, incluindo os parlamentares, gozam de imunidade contra processos na maioria das circunstâncias. Tal proteção desarrazoada permitiu uma cultura de institucionalização da corrupção e impunidade”, escreveram os editorialistas. No texto, a publicação lançou dúvidas sobre a disposição do peemedebista em erradicar a corrupção.
Na avaliação do presidente da Associação Juízes para a Democracia, André Augusto Bezerra, qualquer diferenciação pessoal da incidência das leis é questionável e merece discussão profunda e desapaixonada. “Talvez essa seja uma oportunidade para discutirmos o foro privilegiado. Pessoalmente, sou contra. Sou contrário que se mude uma jurisprudência em razão de uma única pessoa”, disse em entrevista ao InfoMoney em março, quando se discutia a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o ministério da Casa Civil do governo Dilma Rousseff. Na ocasião, a oposição acusou os petistas de obstruírem as investigações conduzidas pela Operação Lava Jato ao conceder o foro por prerrogativa de função a Lula, enquanto petistas defendiam a legalidade da iniciativa, como tentativa de contar com a contribuição do ex-presidente para tirar o país da crise.
“O foro por prerrogativa de função, apelidado de foro privilegiado, é um mal para o Supremo Tribunal Federal e para o país. É preciso acabar com ele ou reservá-lo a um número mínimo de autoridades, como os chefes de Poder”, escreveu o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso em artigo publicado no portal Conjur. Na avaliação do magistrado, há três razões que justificam a eliminação de tal mecanismo considerado regalia no mundo jurídico.
A primeira, filosófica, seria a evidência de se tratar de “reminiscência aristocrática, não republicana, que dá privilégio a alguns, sem fundamento razoável”. Outra linha de argumentação caminha por razões estruturais, com a alegação de que cortes constitucionais não foram concebidas para funcionar como juízos criminais de primeiro grau. “O STF não está equipado nem é o foro adequado para fazer esse tipo de juízo de primeiro grau”, afirmou Barroso em evento organizado em maio pela revista Veja, em São Paulo. Por fim, o terceiro motivo seria o resultado da impunidade resultante do foro, uma vez que promove a lentidão dos julgamentos “e permite a manipulação da jurisdição”, uma vez que o tribunal cabível varia de acordo com o cargo ocupado pelo político envolvido.page1image29832 page1image29992 page1image30152
Segundo o magistrado, tramitam atualmente no Supremo 369 inquéritos e 102 ações penais contraparlamentares, com prazo médio de 617 dias para o recebimento da denúncia -- quando um juiz de primeiro grau recebe em menos de uma semana. Conta ele que, em quinze anos, já ocorreram 59 casos de prescrição entre inquéritos e ações penais. Barroso defende que se crie uma vara federal especializada para julgar casos que hoje desfrutam de foro, com um juiz titular com mandato de quatro anos, escolhido pelo STF. O ministro conclui o artigo reafirmando a necessidade de se enfrentar a corrupção e a impunidade, sob a perspectiva de “valorizar os bons em lugar dos espertos”. “Esta talvez seja uma das maiores conquistas que virá de um novo paradigma de decência e seriedade”, encerra Barroso.
No mesmo sentido, o jurista Luiz Flávio Gomes, presidente do Instituto Avante Brasil, argumenta que o foro privilegiado corresponde a “cleptocracias” “antirrepublicanas” em ambiente de “corrupção sistêmica” e sua eliminação “constitui uma das microrrevoluções jurídicas urgentíssimas de que o Brasil necessita (é aristocrático, viola a igualdade e favorece a prescrição)”.
Em artigo escrito em sua página oficial, Gomes apoia a ideia exposta por Barroso, argumentando que o Supremo não teria estrutura para fazer frente à demanda de processos que precisa analisar. “Na Lava Jato, até agora, das 11 denúncias oferecidas, o STF só conseguiu receber uma delas (contra Eduardo Cunha). Hoje se vê no Brasil dois sistemas de Justiça: a Justiça Moro e a Justiça morosidade (STF)”, observa. “Quando o input do sistema é totalmente incompatível com o output, é uma irracionalidade manter esse sistema”.
Gomes pede a urgência de uma revolução no sistema judiciário, com o fim do foro privilegiado para o combate efetivo ao patrimonialismo e à corrupção endêmica brasileira. “Os países de tradição extrativista e sistemicamente corruptos (as cleptocracias), invariavelmente, não só levam suas economias à recessão (e à estagnação) como interferem na configuração de todas as demais instituições do país, a começar pelas jurídicas”, conclui.
Ainda transparecendo o ceticismo das ruas com relação às posições de Temer sobre a continuidade das investigações que atingem em cheio o universo político, o editorial do NYT sugeriu uma iniciativa que pode afastar as atuais suspeitas que pairam sobre a recente gestão do peemedebista: “Não está claro até que ponto Temer irá erradicar a corrupção. Se ele for sério e quiser acabar com a suspeita sobre os motivos para o afastamento de Dilma, seria sensato que ele encaminhasse uma lei que pedisse o fim da imunidade para parlamentares e ministros em casos de corrupção”. Difícil qualquer previsão sobre a dimensão das mudanças com um possível fim de foro privilegiado, mas a medida tem encontrado cada vez menos defensores na opinião pública.

Fonte: (infomoney

Artigo bom - Continuidade de Negócios em face da Fraude e Mudança Organizacional

Abstrato

Examinamos a continuidade dos negócios no contexto de fraude e contabilidade para uma organização como uma preocupação constante. As questões abordadas são oportunas e se concentrar em dois pontos. Em primeiro lugar, as actividades fraudulentas nos negócios estão a aumentar em todo o mundo com os custos relacionados alcançar trilhões de dólares norte-americanos. Em segundo lugar, o conceito de contabilidade convencional de uma preocupação constante que normalmente significa a continuidade dos negócios é, sem dúvida formado em uma visão estática do negócio. Como tal, este ponto de vista não ajudar a mitigar as oportunidades de declarações fraudulentas de conta. Nós contribuir para a literatura contábil, enfatizando a natureza dinâmica dos negócios e ao fazê-lo estender a discussão sobre Tipo 1 e Tipo 2 vai erros preocupação. Nesse contexto, fornecem evidências de uma possível Tipo 3 vai preocupação de erro nos relatórios financeiros de uma organização. Baseando-se em um caso de fraude internacional envolvendo uma empresa indiana, Satyam, que ilustram o comportamento adaptativo das organizações empresariais resilientes. Os resultados de nosso estudo mostram que, mesmo em face da dinâmica fraude, organizações adaptativas podem alcançar a continuidade dos negócios.


Os Vigaristas - A "bomba" de R$ 8 bilhões da Oi que pode explodir nas mãos do Itaú, BB e Bradesco


Segundo cálculos do Deutsche Bank, o BB - o mais exposto à dívida da companhia - pode ter um impacto negativo de 35% nos ganhos se tiver que provisionar os empréstimos concedidos à operadora 



Por Paula Barra

Detentores de títulos de dívida da Oi (OIBR3; OIBR4) estão se preparando para o pior após inesperada renúncia do presidente Bayard Gontijo em momento crucial da empresa. Isso porque a saída inesperada do CEO põe em risco o processo de reestruturação financeira da companhia e deixa a operadora cada vez mais perto de ser obrigada a pedir recuperação judicial, o que travaria essas negociações.
Nas mãos dos principais bancos listados na BM&FBovespa - Banco do Brasil (BBAS3), Itaú Unibanco (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) - uma bomba de R$ 8 bilhões pode estar prestes a explodir, segundo dados da Bloomberg.
Entre eles, o mais exposto seria o BB à dívida da empresa, com R$ 4 bilhões (0,6% dos empréstimos do banco e 4,8% do seu capital). Na sequência, aparecem o Itaú Unibanco, com R$ 2,5 bilhões (0,6% de seu crédito e 2,3% do capital), e Bradesco, com R$ 1,5 bilhão (0,4% do crédito e 1,6% do capital). Adicionalmente, a companhia ainda tem R$ 7 bilhões com BNDES e R$ 2,5 bilhões com a Caixa Econômica Federal.
Segundo cálculos do Deutsche Bank, no pior cenário (o que os bancos teriam que provisionar sua exposição à Oi), o analista Tito Labarta estima um risco negativo de 5% nos ganhos antes de impostos do Bradesco; 8% para Itaú Unibanco; e 35% para o Banco do Brasil. No entanto, ele comenta que Bradesco e Itaú poderiam compensar o impacto da Oi com o excesso de reservas de mais de R$ 6 bilhões e R$ 10 bilhões, respectivamente. Já o BB , com excesso de reservas de R$ 1,2 bilhão, só poderia fornecer cobertura parcial para a Oi.
O analista do banco ressalta, no entanto, que é importante observar que pode haver um novo processo de reestruturação com o novo CEO e os bancos ainda teriam prioridade sobre os detentores de obrigações. Ainda assim, ele reforça visão cautelosa para os bancos, apesar dos desenvolvimentos políticos potencialmente positivos no Brasil.
Exposição dos bancos ao setor de telecom
Na mesma linha do Deutsche, analistas do Credit Suisse estimaram a exposição de cada banco ao setor de telecomunicação - nesse caso, não somente à Oi. Pelos cálculos dos analistas do Credit, os bancos Itaú, BB e Bradesco teriam uma exposição total de R$ 17,5 bilhões, considerando dívidas, debêntures e garantias de crédito ao setor.
Para o Credit, os bancos ainda não provisionaram essa exposição (falando em específico sobre Oi) e isso é mais um risco para as expectativas das provisões. Os analistas mantêm visão cautelosa para o setor financeiro, com recomendação underperform (desempenho abaixo da média) para Itaú, Bradesco e BB. A exposição de cada um deles pode ser vista na tabela abaixo:



A dura realidade da Oi
A saída de Gontijo é o mais recente golpe dos últimos anos para a empresa carregada de dívidas. Segundo Adeodato Volpi Netto, head de mercados de capitais da Eleven Financial, a sobreposição dos interesses dos acionistas controladores frente à companhia pode levar a Oi a um beco sem saída. "Isso tem mais cara que acabe na Corte, com uma recuperação judicial travando as negociações da companhia com os credores. E os bancos terão que reconhecer que não conseguirão, muito provavelmente, receber esse montante e provisionar esses valores. É ruim para todo mundo", disse.
Gontijo, de 44 anos, que liderava a companhia havia menos de dois anos, anunciou sua renúncia na sexta- feira. A decisão agrega mais incerteza à empresa com sede no Rio de Janeiro, que tenta emergir de uma dívida de quase R$ 50 bilhões (US$ 14,4 bilhões). A operadora não explicou o motivo da saída. Gontijo será substituído pelo diretor administrativo financeiro, Marco Schroeder, 51. A empresa informou que Schroeder acumulará as duas funções.
A companhia permitir que Gontijo que estava devolvendo credibilidade, que estava conseguindo dar oxigênio para a Oi, sair em um momento em que ela já está asfixiada é um suicídio administrativo, disse Adeodato. "Se não rolar a dívida, a operação trava. Eles não têm nenhuma condição de gerar caixa suficiente para fazer frente ao serviço da dívida dentro dos prazos que eles têm”, disse Adeodato. “Todos os credores, sem exceção, sabiam que o Bayard estava endereçando de forma dura o que tinha que ser endereçado. E esse cara renuncia”. 
Fonte : (clique aqui)

CUSTO JOGADO FORA - Petrobrás precisa de US$ 5,3 bi para concluir Comperj


Informação foi apresentada ao Congresso pela estatal, segundo o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ)



A Petrobrás vai precisar de US$ 5,3 bilhões para concluir o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), refinaria em construção na região metropolitana do Rio, uma das obras mais caras da estatal. Segundo o deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) a informação foi apresentada à Câmara dos Deputados pela empresa.
Do que falta investir, US$ 2,5 bilhões seriam para a conclusão da refinaria. Outros US$ 2,8 bilhões são necessários para instalar a planta de gás e rede de dutos por onde serão transportados gás natural e petróleo.
Segundo Leite, a Petrobrás informou que ainda busca parceiros para se associarem ao Comperj. Os detalhes da negociação com possíveis sócios não foram informados pela petroleira, que argumentou que esses são dados estratégicos. “A dificuldade da Petrobrás será achar um parceiro que a aceite como única fornecedora do petróleo que será processado na refinaria. Nessas condições, o preço do óleo será fechado, não há concorrência”, afirmou o deputado.
A construção do Comperj se arrasta desde 2008, quando Paulo Roberto Costa, um dos primeiros acusados a fazerem acordo de delação premiada nas investigações da Operação Lava Jato, ainda estava à frente do projeto, como diretor de abastecimento da Petrobrás.
O plano era construir duas refinarias, uma delas voltada para a produção de produtos petroquímicos, que servem de insumos para a cadeia de produção de plásticos, além de uma planta de processamento de gás natural. De lá para cá, os custos de construção explodiram, alguns dos contratos com empreiteiras da obra foram citados na Lava Jato e o crescimento da produção de gás de folhelho (shale gas) nos EUA mudou o mercado mundial da petroquímica, devolvendo competitividade à indústria americana.
A crise financeira da Petrobrás foi a gota d’água, e a estatal abandonou o projeto original da refinaria petroquímica, reduzindo o desenho do Comperj a uma unidade produtora de combustíveis a partir do petróleo que será extraído do pré-sal.
Aos deputados, a petroleira informou que 86% da refinaria e 36% da planta de gás já foram concluídos, o que custou até agora US$ 14 bilhões (R$ 47,8 bilhões). “Pressionei muito a Petrobrás para saber o andamento do projeto e se as obras serão concluídas, mas a empresa pediu compreensão por não responder, porque o processo de negociação com possíveis sócios está em andamento”, disse Leite.
Além da retomada das obras do Comperj, o deputado tucano disse que tem como prioridade, na Câmara, a aprovação com urgência do projeto de lei do senador José Serra (PSDB-SP) que acaba com a obrigatoriedade da Petrobrás de participar em, pelo menos, 30% dos consórcios de exploração do pré-sal. A intenção é votar o projeto na semana que vem. 

FONTE: FERNANDA NUNES - O ESTADO DE S.PAULO
14 Junho 2016 |

Audiência pública propõe alteração na Instrução CVM 358

Proposta atualiza dispositivos sobre a divulgação e o uso de informações sobre ato ou fato relevante

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) coloca em audiência pública hoje, 8/6/16, minuta de instrução que atualiza a Instrução CVM 358. A norma dispõe sobre a divulgação de ato ou fato relevante.
O objetivo é a atualização pontual de disposições da instrução, resultante do processo contínuo de aperfeiçoamento das normas, e a previsão de medidas destinadas ao aprimoramento da supervisão do uso indevido de informação privilegiada.
Dentre as modificações propostas, ressaltam-se as seguintes:
• Alteração do procedimento para divulgação de ato ou fato relevante durante o horário de negociação. A minuta propõe que o Diretor de Relações com Investidores deverá solicitar às entidades administradoras de mercados organizados a adoção dos procedimentos previstos em seus regulamentos, de forma a garantir que a referida divulgação se proceda de maneira eficiente e assegure tanto a necessária disseminação da informação, quanto o funcionamento regular do mercado.
• Revogação do § 3º do art. 5º, que vincula a suspensão de negociação dos valores mobiliários de emissão da companhia no Brasil à suspensão simultânea dos negócios em outros países onde esses valores mobiliários também sejam negociados.
• Revogação do art. 7º e, consequentemente, do procedimento de apreciação pela Autarquia da validade da decisão tomada pelos acionistas controladores ou pelos administradores quanto ao adiamento da divulgação de informação relevante.
• Exigência de que diretores, membros dos conselhos de administração e fiscal e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas criados por disposição estatutária apresentem e atualizem, quando necessário, relação contendo o nome e o número de inscrição no CNPJ ou no CPF das pessoas a eles ligadas no momento da investidura no cargo ou quando da apresentação da documentação para o registro como companhia aberta na CVM.
• Equiparação de negociações com cotas de fundos de ações cujo regulamento preveja que a sua carteira de ações seja composta exclusivamente por ações de emissão da companhia, de sua controlada ou de sua controladora àquelas realizadas com valores mobiliários emitidos pela companhia e por suas controladoras ou controladas.
Além dessas mudanças, e de forma a alinhar com as modificações propostas na Instrução CVM 358, a minuta prevê alteração na Instrução CVM 461. O intuito é prever que as entidades administradoras de mercados organizados devem fixar normas tratando dos procedimentos a serem adotados quando da divulgação de informação relevante durante o horário de negociação.
As sugestões e comentários devem ser encaminhados, por escrito, até o dia 8 de julho à Superintendência de Desenvolvimento de Mercado, preferencialmente pelo endereço eletrônico audpublicaSDM0516@cvm.gov.br ou para a Rua Sete de Setembro, 111, 23º andar, Rio de Janeiro – RJ, CEP 20050-901.
Acesse o edital de audiência pública com a minuta de instrução.
Fonte: CVM

FAZER CORPO MOLE PODE DAR...

Não levar alguma coisa a sério, não demonstrar esforço. 
Preguiça. Ir empurrando com a barriga. 

Pode dar Justa Causa.

VAI ACABAR A BRINCADEIRA - MOTORISTA QUE CAUSOU ACIDENTE COM MORTE DEVE PAGAR INDENIZAÇÃO.

Por decisão da 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), um comerciante foi condenado a indenizar uma mulher por ter causado a morte do filho dela em um acidente de trânsito. Ele deverá pagar à mãe do rapaz R$ 40 mil, por danos morais. A decisão manteve sentença da 1ª Vara Cível da Comarca de Divinópolis. 

Em junho de 2012, o filho da autora da ação pilotava uma moto quando foi atingido pelo veículo do comerciante, que entrou na contramão com os faróis desligados. O rapaz faleceu cinco dias após dar entrada em um hospital. A mãe entrou com ação judicial requerendo indenização por danos morais e pensão mensal, pois seu filho contribuía para o sustento da casa.

Segundo o processo, o motorista tentou fugir do local, mas foi impedido por um grupo de pessoas que observou o acidente e estava aguardando a polícia. As testemunhas disseram que ele apresentava sinais de embriaguez. O comerciante ainda escondeu garrafas de cerveja na casa de um vizinho, porém algumas ficaram em seu carro.

O juiz da 1ª Vara Cível de Divinópolis, Marlúcio Teixeira de Carvalho, condenou o motorista a pagar R$ 40 mil, por danos morais, mas rejeitou o pedido de pensão mensal, no valor de um salário mínimo até a data em que a vítima faria 65 anos. O magistrado observou que o rapaz estava desempregado quando morreu e que não foram apresentadas provas de que ele ajudava a família financeiramente.

O comerciante recorreu alegando que não houve perícia técnica no local do acidente, portanto, não foi provada sua culpa. Além disso, segundo ele, as testemunhas não estavam presentes na hora do acidente, sendo suas falas meras suposições.

O desembargador José Marcos Vieira, relator do recurso, ao manter a sentença do juiz, sustentou que “é impossível dimensionar o prejuízo decorrente da perda de um filho”, contudo, o valor da indenização poderá diminuir a dor moral sofrida. O magistrado considerou evidente a relação entre a morte da vítima e o acidente causado pelo motorista.

O relator do recurso ainda negou ao comerciante o pedido de assistência judiciária gratuita, por não considerá-lo economicamente carente, já que é proprietário de um restaurante.

Os desembargadores Aparecida Grossi e Pedro Aleixo votaram de acordo com o relator.

FONTE: TJ-MG